terça-feira, 9 de outubro de 2007

História de amor e amizade


Essa é a história de uma vida. Tudo começou quando passei minha infância acompanhando Thaty. Éramos muito amigas, talvez pela sua humildade e também por ser essencialmente brasileira. Depois de um tempo, mais crescida, conheci a Gabriela. Mas nossa amizade durou pouco por ela ser bem mais madura do que eu na época. Lembro de que ia em sua casa que tinha piscina e tudo virava um Splash só. Fora o jardim dela que era de um Vert sem igual.

Foi quando anos mais tarde, minha mãe disse que meu avô gostava do Número 5. Fiquei com ele na lembrança quando finalmente o entendi. Mas percebi que não era para mim, devia ser somente para meu avô. Minha vida mudou quando apareceu Hugo na minha vida. Foi amor à primeira vista. Não desgrudei dele mais. Era Hugo de dia, Hugo de noite. Todos o elogiavam e cada vez ficava mais apaixonada. Era puro Amour, coisa Deep mesmo.

Depois de um tempo, conheci Nina que virou amiga de cafés e cigarros. Nossa amizade é esporádica, já que tenho de dividir a atenção com Hugo, Carolina e Narciso, meus melhores companheiros para todos os momentos. Temos essa Escada que percorremos diariamente juntos para finalmente chegarmos a um ponto em algum lugar da vida. E chegamos.

Não imagino minha vida sem nenhum deles, sem colher a Flower que é nosso dia. Com eles, não economizo. Com eles, divido o que sou, aonde quero chegar e com quem quero ir. Com eles, minha vida tem mais cor. Sem eles, nada sou.

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

O que fazer quando tudo conspira contra?

Tem hora na vida que nada dá certo. Seja no âmbito profissional, emocional, social, legal. Então o jeito é apelar para o modo mais simples e psicológico de se resolver os problemas. Dou umas dicas ótimas, a la Walter Mercado.

Mandinga

Pegue uma pétala de uma margarida, ferva na água durante cinqüenta e sete minutos (o tempo tem de ser preciso pois tudo envolve uma coisa cabalística). Pegue o cadarço do all star azul do seu amado, dê um nó curinga, passe duas voltas ao redor da pétala e use nas axilas durante uma semana direto. Depois desse período, pegue um fio do cabelo da pessoa que estiver afim, dirija-se a algum córrego próximo de sua casa e jogue o produto. Em 9 e 1/2 semanas ele te procurará.

Reza

Essa é a mais simples de toda. Reze durante três dias e três noites suas orações. Independente de sua religião vale odes, mantras, terços... Com fé, tudo se resolve.

Macumba

A mais perigosa de todas. Pegue uma galinha preta, alimente-a de pistache durante três semanas, alise suas penas durante esse tempo pelo menos três vezes ao dia, dê um banho com água morna durante trinta e um minutos, três vezes por semana. Depois disso, vá ao portão da casa de seu ex e entregue ao responsável pelo estabelecimento a bela galinha. Espere ele te ligar perguntando que troço foi aquele. Logo após, retorne à sua casa, pegue a galinha de volta, vá ao granjeiro mais perto e entregue-a ao abate. Em pouco tempo, seu ex terá uma unha do dedão encravada. Essa funciona, de verdade.

Se você achou minhas dicas sem sentido, desencana. Juro que elas apresentam resultados. Experiência pessoal: doeu, machucou, feriu e tiro e queda. Mandinga nele!

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

O amor não arde, queima


Ela aguardando ansiosa o início da aula e ele procurando qual era sua sala. Mariana tirou a caneta de seu estojo e começou a anotar o que o professor escrevia no quadro. Sentada no quarto lugar da terceira fileira, seu local era estratégico. Estava rodeada de amigos e ao mesmo tempo tão próxima do quadro-negro que ficava impossível não prestar atenção na aula. Coincidentemente, naquele dia 04 de agosto, Sarah, sua melhor amiga, não foi ao primeiro dia de aula. O lugar à sua esquerda estava vago e Hugo, então, se aproximou.
-Alguém sentado aqui?

-Não, hoje não - respondeu sem ao menos levantar os olhos para ver quem perguntava.
-Posso me sentar?
Foi quando resolveu olhar quem a incomodava. Hugo tinha estatura mediana, cabelos castanhos e uma pintinha na bochecha que chamou sua atenção. Já não se sentia segura de si como antes e sem pensar, respondeu:

-Claro...

E o assunto morreu nesse instante. Nunca tinha visto aquele menino, não sabia quem era e muito menos como tinha aparecido em sua aula de francês. Já não conseguia mais se concentrar na aula e tentava olhar para o lado quando ele não estivesse olhando. Mas o máximo que conseguiram trocar de palavras foi um empréstimo de borracha.

Chegou em casa e não conseguia parar de pensar em Hugo. Esperou dois dias para reencontrá-lo e para sua surpresa, ele se sentou no mesmo lugar da aula passada. Desta vez, foi ele quem pareceu nervoso ao conversar com ela. Decidiram passar o intervalo juntos e descobriram muitas semelhanças. Hugo freqüentava a mesma escola que seus irmãos (ele era um ano mais velho), gostava das mesmas músicas, entendia das mesmas coisas. As semelhanças começaram a surgir e ficaram amigos. Muito amigos.

Mariana estava completamente apaixonada. Fechava os olhos e só conseguia ver aquele menino de bermuda caqui, blusa verde e all star vermelho. Sua pintinha na bochecha ressaltava toda a peculiaridade que era. Iam muito ao cinema e passavam a maior parte do tempo juntos.

Foi quando em uma terça a noite, logo depois da aula, resolveram lanchar no shopping. Começaram a conversar de relacionamentos. Hugo tinha 15 e Mariana 14 e nenhum dos dois jamais havia se compromissado seriamente. Começaram a descrever o tipo de pessoa que gostavam, o que ela tinha de ter, como deveria ser. Um silêncio ensurdecedor permeou a conversa. Hugo olhou fixamente nos olhos de Mariana e se aproximou lentamente. Mariana completamente ruborizada olhava em seus olhos imaginando tudo que mudaria a partir daquele momento. Hugo se aproximava e Mariana estagnou no mesmo lugar. Foi quando uma criança escorregou bem próxima ao local onde eles estavam. A mãe do menino começou a gritar, os seguranças rapidamente correram para ajudá-la, o garoto estava desacordado e Hugo e Mariana perplexos não pelo acontecido, mas pelo que poderia vir a acontecer.

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Lê meu profile que o albúm foi atualizado


Com salário em conta, nada para ler no momento e paciência para garimpar uma banca, lá fui eu atrás de matérias divertidas e que me entretessem pelo par de horas que enfrentaria sozinha até minha carona chegar. Passeio, olho, vejo as fotos, leio as chamadas e escolho duas: TPM (a última da banca, como foi bem enfatizado pela vendedora) e a Rolling Stone, ambas de agosto. Devo ser a única pessoa na terra que não olha o mês da revista. Erro meu.
Por motivos de saúde, o precioso café foi cortado da minha vida. Então me contentei com um suco. Sentada, fiquei lendo aquele mundo tão dinâmico, único e feliz que é o da TPM. Fui percebendo que em algumas matérias, o Orkut entrava como referência para alguma coisa. Do tipo: No orkut existem mais de 1000 comunidades sobre fulana; No albúm de Ciclana, a foto que mais chama atenção é tal; O integrante da comunidade da beltrana afirmou que seu novo disco é blá blá blá. Foi quando comecei a me questionar como esse site de relacionamentos tomou posse de minha vida (afinal, mentir é feio) e de mais milhões de pessoas, principalmente brasileiros.
Os sintomas do vício são fáceis de serem diagnosticados. A primeira percepção de que o orkut afeta sua vida é quando em uma conversa com uma amiga, ela diz que está namorando. Aí você pergunta: ele tem profile? Pronto. O problema está lançado. Sua amiga liga e te chama para sair. Você diz que vai levar sua máquina para atualizar seu albúm. Dois. Na sala de aula, o professor lança um comentário sobre tal filósofo. Sem medo de ser ameaçada de morte, você estica seu braço, levanta seu dedo indicador, pede a palavra e diz: Professor, tem uma comunidade no orkut que diz "O que fulano faria".
O site virou um sistema de fichas humanas. Quer saber se seu vizinho está namorando? Orkut. Quer saber do que a pessoa gosta? Orkut. Quer saber se fulana brigou com ciclana? Orkut. Quer saber se beltrana faz apologias ao uso de animais em testes de produtos de beleza? Orkut. Quer aprender a cozinhar? Orkut. O mais assustador é ele ser usado como referência em matérias de revistas. Eu, como um protótipo de jornalista, fico amedrontada com isso. É como se todas as Barsas e enciclopédias, fã-clube de cartinhas, livros de receitas dessem seus lugares a redes como Orkut ou sites de informação como Wikipedia, que acreditem, nem tudo que está lá é verdadeiro. Cientificamente provado.
Em um futuro próximo, ladrões não terão mais fichas criminais, terão profiles com depoimentos marcando seus atos. E as fotos, detento 45125756, blusa listrada enfeitando seu albúm. Qualquer novidade, é só ler seus scraps. Afinal, se o orkut disse, está falado.

terça-feira, 31 de julho de 2007

Seriam os militares alienígenas?


Eu tinha certeza que todas as aulas do segundo grau e cursinho em que estudei Ditadura Militar no Brasil não seriam em vão. Com toda minha base teórica e a ajuda de uma professora de faculdade fiz uma descoberta. Ela é simples, mas com toda convicção afirmo que pode se transformar em um artigo de tese de algum interessado. Lembro meus direitos autorais.


Aula, jornalismo, 9 da manhã:


- Vivi em uma época difícil. Na ditadura, as pessoas simplesmente sumiam. Eram presas e nunca mais eram vistas.


Ok, leiam de novo e tentem imaginar a cena. 15 estudantes tentando aprender algo de interessante sobre jornalismo e de repente, uma descoberta histórica. Sim, os militares eram alienígenas!


Nada de barcas, presídios ilhados e torturas. Tudo aquilo eram justificativas para abduções. Possivelmente os desaparecidos fazem parte de algum tipo de experiência realizada por estes seres marcianos. Em vez de Atos Institucionais, os AIs seriam Artificial Intelligence sendo os números versões mais atualizadas do projeto.


Podemos pensar em Carlos Lacerda como um mero caçador de ETs. Os presidentes eleitos (misteriosamente) de forma indireta seriam os líderes da experiência. No popular, os bam-bam-bams de Marte. Mas podemos dizer que foi uma guerra vencida. Eu suspeito que Tancredo Neves tenha descoberto o plano e Sarney acabou substituindo-o. Mas o humano Collor foi o primeiro presidente eleito diretamente depois de todas as barras de plutônio e energia solar gastas nas abduções. Eles até tentaram voltar para o Brasil disfarçados de caras-pintadas, mas prevalecemos.


E seria Orson Welles Nostradamus? Será que toda a produção de rádio que simulou um ataque alienígena nos Estados Unidos não seria os mais de 20 anos de Ditadura no Brasil?


Termino meu texto com um jargão da histórica revista Seleções: Pensem nisso.

quarta-feira, 18 de julho de 2007

Amar é...


Engraçado como o amor muda de pessoa para pessoa. Em outras palavras, o significado que ele tem para mim não é o mesmo que para uma amiga. E isso ficou comprovado em um rápido diálogo. Aniversário de amiga, namorado da irmã cantando ao vivo baladinhas brasileiras românticas:


- Gente, mas é lindo um cara cantar para você. Imagine compor!

- Eu não acho... Além do mais, meu namorado me deu um buquê, uma aliança...


Sim, fiquei pasma na hora. Conhecia esse lado mercenário da pessoa, mas não no amor. Ele é muito mais do que isso. Ele é fogo que arde sem se ver, indubitavelmente. No meu papel de mocinha da história, jamais trocaria uma carta com confissões apaixonadas por uma aliança. Ou mesmo um buquê de rosas vermelhas que, expondo um lado bem pessoal, estão meio batidas. Por que não margaridas, girassóis, lírios? Flores alegres. O amor é alegre.


I agree, love is also pain. Quando ele não é correspondido ou é platônico, dói. E muito. Dói você ver a pessoa e não conseguir tocá-la da forma como queria, dói querer ligar e não conseguir ou mesmo não poder, dói esperar um sinal positivo e ele não vir, dói sonhar com a pessoa imaginando um happy end e nunca tê-lo, dói querer tentar alguma coisa e o medo não permitir. Esse é um tipo de amor que te faz desistir de ter alguém por muito tempo. Natural, qualquer ser humano sente isso, não é um privilégio só das mulheres.


Por outro lado, quando você encontra a pessoa certa achou o pote de ouro no final do arco-íris. Os sonhos agora são permitidos, já que você pode concretizá-los. Ligar é quase um direito seu. Sentí-lo perto é uma obrigação. Sim, como todo a crueldade da realidade, mais tarde virão as divergências, as brigas, os ciúmes. But love still shines!


Isso é praticamente um texto poético, mas não tem nenhuma outra coisa que eu queira falar. Let's share love, por mais que seja difícil e doloroso. Neste aspecto, merecemos ter um pouco de Poliana dentro de nós para acreditarmos que poderemos vivenciá-lo como Yoko e Lennon, Lampião e Maria Bonita, Eva e Juan Domingo Perón, Elvis e Priscilla. Ele existe, mesmo fora das telas. Provavelmente relendo este texto daqui alguns anos, me arrependerei amargamente de minhas palavras. Por enquanto, as tento viver. E, como uma tarefa árdua, aplicá-las na vida fora da tela de um computador. E que Beatles finalizem:

"Don't need to be alone.

No need to be alone.

It's real love.

It's real."

quinta-feira, 5 de julho de 2007

É a dança dos compromissados


Solteira, noiva, casada, enrolada... Para que os rótulos? De todo jeito, todos enrolamos quando nos questionam sobre nossa vida amorosa. Isso é fato. Uma amiga estava na maior dúvida se coloocava no orkut, vulgo fichamentos-humanos-cibernéticos, que era solteira. A grande pergunta é: Por que? Nada mais simples do que ser aquela pessoa neutra. E ela existe.


No aniversário do seu tio, aparecem aqueles parentes que há tempos não davam a cara. A pergunta é de praxe:

- E aí, tá de namoradinho?

- Não, não...

- Como não? Tão bonita e não arrumou ninguém. Nossa, e é tão bom ter uma companhia que se goste.

- Eu sei, mas...

- E olha que o que não falta é homem no mercado. - nesse exato momento você pensa: essa pessoa deve ter passado os últimos 10 anos em Marte, só abdução explica - Eu, por exemplo, conheci o José em uma festinha de amigos. Eu nem tinha dado bola para ele no início e...


Nada mais lhe resta do que escutar toda a história romântica do encontro do casal feliz.


Mesmo local, diferente situação:

- E aí, tá de namoradinho?

- Tô sim, é o mesmo.

- Nossa, mas fazem quantos anos que estão juntos?

- Em maio, comemoramos nosso quarto aniversário de namoro.

- Tadinha, tão nova e já tão comprometida. Não tem medo de perder sua juventude toda com um mesmo rapaz?

- Não, eu o amo e nós nos damos bem.

- Isso até chegar à crise dos 7, querida. Eu e o José quase terminamos quando completamos 7 anos. Isso porque já éramos casados e...


Idem:

- E aí, tá de namoradinho?

- Namoradinho nada, agora é noivo.

- Mas olha só, que avanço. Quanto tempo carregam o ouro na mão direita?

- Têm dois anos.

- E desistiram de casar?

- Não, claro que não. Mas ainda não terminamos os preparativos para a festa e não encontramos um bom lugar para morar. E temos ainda que terminar a faculdade. Termino próximo ano.

- Ih, acho que esse rapaz está te enrolando.

- Não, foi uma decisão conjunta.

- Engraçado como a vida é. Eu e o José ficamos noivos por apenas um ano e...


Same place:

- E aí, tá de namoradinho?

- Pois é, casei no último semestre.

- Mas olha só, tão novinha! E como estão se sustentando?

- Tá tranquilo, nós trabalhamos dois expedientes e estamos levando.

- Nossa, eu tenho uma pena desses jovens que resolvem apressar a vida dessa forma. Imagine você que eu esperei um bom tempo até me estabilizar na profissão para casar com o José. E tudo foi difícil no começo. Melhoramos financeiramente...


A solução é ser passiva quando o assunto é seu laço amoroso. Por isso, se questionarem sua condição, mude de assunto. Fale sobre o Pan, a renúncia do Roriz, o novo CD de coletâneas do Frank Sinatra, a espera pelo novo filme do Tarantino... E se insistirem, apenas diga que está feliz. E ora bolas, cada um cuide da sua vida!

terça-feira, 3 de julho de 2007

A preferência é singular


Estou tendo overdose de Marilyn Monroe, sem a ambiguidade do termo. Com um box dos filmes dela e tempo de sobra, o que mais faço é assistir todas suas obras. E tudo aquilo me encanta. Qual mulher não gostaria de ter seu charme, elegância e beleza? Sem despeito, eu assumo. Não pelo fato de ser loira e, ao contrário do que todos dizem, os homens não preferem as loiras. Pelo menos em seu filme. Pensei que uma mulher daquela época jamais desbancaria todo o trabalho de Marilyn. No entanto, Jane Russel, interpretando sua melhor amiga Dorothy, conseguiu superá-la em "Os Homens Preferem as Loiras". É uma pena que nem todos tenham a oportunidade de assistí-lo e quebrar esse tabu proposto na sociedade.

Nós somos únicas. Falar de todas nossas qualidades não caberia neste blog. Mas todas, sem exceções, são diferentes. Existem aquelas que são o estereótipo do sexo frágil: carente, carinhosa, chorona, irritada, difícil. E há aquelas que fogem desses conceitos, são as mulheres de pulso. São feministas femininas. Afinal, o que adianta lutar pela separação dos sexos se dependemos um do outro?

Os homens são essenciais. Não só para resolver os problemas do carro ou trocar uma lâmpada. Nossas diferenças é que nos apaixonam. As físicas, com suas costas largas, mãos grandes e rosto singular. As emocionais, quando expõem o lado racional das coisas, o jeito de ser amigo (não competitivo, ao contrário de nós, mulheres), a dificuldade de demonstrar afeições e quando isso acontece, o fazem de uma forma que jamais imaginaríamos que ele seria capaz. Sim, também levaria horas para descrever cada singularidade masculina que faz de nós, mulheres, nos apaixonarmos tão rapidamente e idealizarmos o príncipe com seu cavalo branco e um buquê de margaridas em seus braços.

Lorelei nos prova isso. Com sua busca insaciável por diamantes (eternizada por "Diamonds are a girl best friend") e homens ricos, esqueceu-se do amor. Tanto é que quem descobre o verdadeiro sentido da palavra é sua amiga Dorothy. Independente de amarelo, preto, castanho ou vermelho, sua essência é que te faz mulher. E que isso nos sirva como lição, amigas.

quarta-feira, 20 de junho de 2007

Freak out


Fim de semestre é uma correria. Sem hierarquias: para todos os cursos. O que acontece é que, querendo ou não, você está numa posição cômoda nos primeiros meses de aula. Reparem que disse meses, não dias. O resultado é um desastre total, espinhas para tudo quanto é lado, dead line dos trabalhos e você como uma louca (ou louco, aqui não se tem a guerra dos sexos).


Então vamos a descrição de um pacato semestre de 5 meses (engana-se quem acredita na lorota dos seis).


Primeiro mês


Introduções, trabalhinhos de 30 minutos, saídas com amigos, a noite é uma criança, tudo muito leve, na manha. Almoços com as amigas são praticamente semanais. Todo fim de semana um compromisso. O dia estende-se até 22 horas, afinal, você ainda tem as 8 horas diárias de sono. O cronograma da disciplina te prova quie você tem quatro meses ainda. Para que se estressar agora?


Segundo mês


As coisas mudam um pouco. Falta menos de um mês para a primeira avaliação e você ainda nem começou a resenha daquele livro chato de Comunicação nas Américas. Mas tudo bem, você pode trasnformar seus almoços em mensais, e sair apenas uma vez no final de semana. Sem stress, ainda tem mais três meses.


Terceiro mês


Apresentação do projeto final. Quanta felicidade, você ficou com a última apresentação! Só na penúltima semana do semestre que seu grupo vai apresentar. Você finalmente concluiu a primeira resenha. Está tudo tranquilo. A segunda prova é só no quarto mês.


Quarto mês


Você estourou seu limite de faltas e tenta negociar com o professor. Vamos lá, faço qualquer trabalho, só não posso reprovar pela minha ausência, que deixo claro que todas são justificáveis. Exceto a vez que não vim porque tinha saído na noite anterior e não consegui acordar. Teve aquela também que eu simplesmente não estava afim de assistir e fiquei batendo papo com os amigos em frente do bloco. Mas todas as outras dou a minha palavra. Ok, dá para conciliar um trabalho de fotografia com o tema "Filosofia em Brasília". Mas nesse fim de semana nem rola, já combinei um cineminha com o pessoal.


Quinto mês


FREAK OUT! Você não conseguiu média nas duas primeiras provas, você não tem nem o filme do seu trabalho de fotografia e suas faltas continuam te perseguindo. Hora de trabalhar, tentar fazer alguma coisa. Para isso, vale matar seu domingo em frente algum sarau da cidade para conseguiur algumas imagens. E como tudo nessa vida tem seu preço, você se vende para o professor com uma nova resenha abordando os aspectos não só geográficos das Américas, mas também socio-políticos e econômicos. Cinema não lembro nem como é, amigos são os números esquecidos no celular e família só na hora do almoço. Seu grupo largou todo o trabalho final nas suas mãos e você não sabe o que fazer, apenas que TEM de fazer. Todas as máquinas fotográficas já estão locadas, o professor continua cobrando a promessa do trabalho em troca de faltas. O computador deu pau justamente quando você já estava concluindo a quinta lauda, só faltavam mais quatro. Você nem sabe o que é cama, muito menos vida social. Só lhe resta estudar.





E assim mais um semestre de aula acaba.

segunda-feira, 4 de junho de 2007

I'm such a loser




Descobri que sou uma loser, no estilo mais norte-americano da palavra. Mas ser uma não é tarefa simples, você tem que ter o dom e seguir os passos. E como loser, quero difundir as lições, fazer escola, para o bem da classe.




1) Fique em casa sábado à noite - Uma das tarefas mais simples. Vai dizer que trocaria a estréia do Telecine por uma noitada em alguma casa noturna da moda? Jamais! O esquema é esse: Pegue seu pijama mais surrado, um bom travesseiro, uma tigela de pipoca, o guaraná (vinho e queijos não combinam com sábado à noite, por favor), controle remoto na mão e vegete, mas de verdade. Se esparrame no sofá, desligue o celular e não atenda os gritos de ninguém. Afinal, é sábado à noite.




2) Nada de xerox - Perdeu aula e não sabe como irá conseguir a matéria dada? Simples: aquele com as inserções mais inteligentes e caderno surrado de tanto ser usado vai ser seu melhor amigo neste momento. E não chegue com a cara lavada pedindo para tirar xerox, a coisa é toda canetão. Vamos copiar, pois quem o faz aprende duas vezes.




3) Não tenha medo de seus gostos musicais - Se te questionam sobre Belle and Sebastian, Beck, Cat Power, Frou Frou, Feist, Magic Numbers; tenha coragem de dizer que seu lance é Mariah Carey. Isso mesmo, gosta de um I can't live if living is without you. Se amarra em Elton John e músicas para princesas, não tira do MP3 baladas românticas do anos 80 e 90. Sem medo de ser feliz.




4) Filmes Convencionais - Nada de dizer que filmes europeus te deixam felizes. Assuma: não deixam, só fazem você ficar melancólico por historinhas tristes que fogem do Happy ever-after. Por isso, naquela mesa do shopping comendo Mc Donald's assuma que adorou o filme da sessão da tarde de ontem, Molly Ringwald é sua musa predileta e que o filme da sua vida é Curtindo a vida Adoidado.




5) Espinhas - Quando o esquema é beleza, vai uma dica essencial: pasta de dente. Sim, não só deixa sua boca limpa como seca suas espinhas.




6) Não negue - A palavra do ano é SIM. Sempre que te pedirem para fazer algo, diga sim. Não importa se você gosta ou não, se aquilo te agrada, nunca negue. Sabe como as pessoas não gostam de terem seus pedidos negados, e seu plano não é desagradar ninguém, não é mesmo?




7) Leia os best-sellers - Sua vontade é interagir no aniversário de 50 anos da sua tia? Então leia os best-sellers. A própria palavra já explica: os mais vendidos. E sabe como eles são assuntos certos em qualquer mesa de festa. Por isso, Código DaVinci, Meg e Eu, O Segredo serão suas próximas compras. Mas leia sem um olhar crítico, contestações não são muito simpáticas.




8) Tenha um hobby - Sim, exercitar a mente é essencial. Veja uma coisa que goste muito e corra atrás. Dou uma dica: skate de dedo. Além de ser super radical, você não se machuca como no esporte convencional. E ainda tira onda - Dei um loopy triplo ontem!




9) Dinheiro - Nada de investimentos ou guardar dinheiro debaixo do colchão. A coisa certa é você gastar aquele dinheiro que ganhou por lavar o carro do vizinho. Uma ótima compra é meia. Mãe sempre erra nessas escolhas, portanto com esse dinheiro você pode escolher aquela que mais te atrai, sem babados ou chuchus.




10) Acredite no que vê - Seus olhos não mentem, são seus melhores aliados. Tudo é real. Blade, Chris Angel e Michael Jackson. Se alguém colocar abobrinha na sua cabeça, coloque o indicador no ouvido e grite Lalalalalala. Querem te envenenar.






Depois de ler tudo, grite, mas grite bem alto: I'M SUCH A LOSER!!!!!
E não se desespere: todos nós somos.

sexta-feira, 1 de junho de 2007

Vamos filosofar




Ok, tarefa de hoje: filosofar. Vamos lá, não é tão difícil. E convenhamos: que ótimo exercício para sexta-feira. E por que não sobre o amor? Essa bela palavra de cinco letrinhas. Essa coisa que dá frio no estômago, as mãos suam, olhos brilham. Clichêzão eu falar isso, mas a questão é que acontece com todo mundo. O amor é mesmo piegas. A diferença, biologicamente falando, é o fenótipo, é o ser humano que te faz pensar nele nas horas mais solitárias, é aquele sentimento de você estar rodeado de pessoas e ainda assim saber que não está sozinha, afinal as memórias não nos abandonam.

Intervalo, Católica, amigas reunidas (nomes fictícios, como no Barra Pesada):
- Bernadete, como você é difícil. Assim vai ficar sem ninguém.
- Ih, eu me garanto. Na hora que eu quiser, vou pegar, Lucinda.

Será o amor tão fácil assim? Seremos nós, mulheres, a escolher nosso homem? Ou seremos as escolhidas, como o velho (e não tão bom ditado) diz: Quem escolhe demais, é escolhido. As coisas mudaram. Mulher é bicho óbvio: na hora do desespero, não engana. É cachorro sem osso. Não nega e nem esconde. E dependendo do ser feminino, a reação do cachorro ainda é mais discreta. O instinto mais primata aflora. Mas eu acredito na capacidade que algumas delas têm em conseguir. Essa amiga, por exemplo, é uma dessas. E existem aquelas que não tem como ficarem solteiras. Sem segredos, sem regras, simples assim.

Carro, volta para casa, carona-amiga:

- Menina, só caso depois dos 30. Quero sustentar meu marido.
- Corretíssimo, Mariângela. Mulher atingiu um nível que agora não se tem de depender de ninguém.

30... Por que 30? Pensando no que tenho de fazer, na minha idade, situação e trabalho, aumentei meu prazo: 32. Talvez a nova geração seja a dos 30, como há 50 anos atrás era a dos 20. E talvez realmente as mulheres queiram ganhar seu espaço, sem ter de pedir dinheiro ao marido para comprar suas coisas. Não me considero Beauvoir ou Sand, mas vamos lá, é hora de assumir. Os tempos mudaram. A nova geração leva filho para o trabalho, amamenta no metrô, espera o jantar do marido, lavam as louças juntos. O esquema é cama king-size, mesa para dois, flores verdes, verduras transgênicas.

Pizzaria, 22 horas, amigas.

- Caso em 2009.
- Mas você tem minha idade, 2009 terá só 24 e ainda nem terá terminado a faculdade.
- E olha que se o Lucrêncio passar no concurso, casamos até antes.
- E como você vai se sustentar? - no singular mesmo.
- ...

Para que se sustentar quando o marido ganha o suficiente para os dois? Fazer compras do mês só quando o "esposo" liberar a grana. E por favor, tudo natural. Não quero que meus filhos comam produtos industrializados. E o batom? Não vai colocá-lo? Estamos indo jantar na casa do meu chefe. Ah, entendi. Não tinha dinheiro. 5 reais são suficientes? Ok, passamos na farmácia antes de ir. O botão da minha blusa caiu. A camisa está com uma marca de ferro. Você não precisa de ajuda. O dinheiro que gastaríamos pagando uma faxineira serve para a escola particular do seu filho. Queremos que ele tenha um bom futuro, não é mesmo? Eu sei, mas está difícil. Quem sabe próximo ano?

E viva as mulheres nas fábricas...

quarta-feira, 23 de maio de 2007

Precisamos de um kit


Para quem mora em Taguatinga, como eu, a relação com um carro acaba tornando-se pessoal, em todos os modos. Isso porque tudo é longe de tudo. E o transporte público de Brasília não ajuda, me dando como única alternativa meu carro. O congestionamento acaba sendo parte do meu dia: eu o vejo de manhã, quando vou pra faculdade, a tarde para ir ao trabalho e a noite quando volto. Passo mais tempo com ele do que com qualquer outra pessoa. E acreditem, cinco minutinhos fazem toda a diferença. A relação de Brasília e o trânsito é extremamente peculiar. Não faz diferença em qual cidade satélite você vive, as regras valem para todos.
Meu dia começa 07h30min (e quando digo os minutos, eles são exatos). O comodismo de estudar na cidade onde moro seria um fato positivo, se eu não levasse o mesmo tempo para chegar de quem mora em outro lugar. Isso porque o congestionamento (meu fiel amigo) começa cedo. Bifurcações, faixa da esquerda, luz alta e colando atrás dos veículos, como posso dizer sem ferir o ego dos motoristas, mais lerdos. Quando se está atrasada, a direção defensiva que gastei uma manhã na escolinha para aprender, fica de lado. Assim, aos trancos e barrancos, estou no destino 20 minutos depois.
Mas a saga continua. Exatamente, 13h15min saio para não me atrasar para o serviço. Quando a via se chama Estrutural, vou tranqüila, afinal há espaço para todos. O problema só começa no meio do Eixo Monumental, quando os caminhos alternativos se encontram. O tempo que levei para cruzar toda a Estrutural é o mesmo que gasto no congestionamento da pista. Serviço prestado, é hora de voltar para casa. O desânimo me bate quando já imagino meu fiel amigo me esperando em todas as vias “alternativas” que poderia pegar para chegar em um horário normal em casa: cortando pelo Parque da Cidade, atravessando a W3, indo pelo Eixo. Todas essas pistas estão lotadas. O jeito é encarar. Recomendo um kit básico: música calma, paciência e deixe para pensar no seu dia no congestionamento. Acredite: você terá muito tempo para isso. Eu, dependendo do dia, tenho uma hora para isso, o que é suficiente.
A idéia que tenho é se aqui em Brasília a situação já está caótica, imaginem São Paulo em que até um rodízio de carro lá tem?! Tudo seria mais fácil se os fabricantes de veículos criassem um dispositivo que acionasse uma luz vermelha avisando que o trânsito andou. Assim, poderíamos trabalhar dentro do nosso automóvel. Mas para isso o governo então implantaria uma rede wireless cobrindo toda a capital e baratearia o preço dos notebooks. Todas as rádios fariam um programa de música clássica e pequenas quantidades de calmantes estariam presentes na água potável de Brasília. Enquanto a tecnologia não avança a esse ponto e o governo não toma tais medidas para amenizar o extenso trânsito, o jeito é pegar nosso kit e rumar ao destino final.

sexta-feira, 27 de abril de 2007

As pérolas são frias




Greta Garbo, cujo nome já diz tudo, surge na era da ascensão cinematográfica. Um ícone para as mulheres, uma fantasia para os homens. Apesar de toda sua beleza e rico talento, a atriz tinha uma peculiaridade, abordada por Roland Barthes em seu livro Mitologias: um rosto inexpressivo. Um paradoxo para uma atriz que ficou mundialmente conhecida por seu talento. Como conseguiu expressar as emoções bucólicas do cinema da década de 30 e ainda assim ser um mistério quanto aos seus sentimentos? Podemos até padronizar sua característica, como: “Talentosa, mas meio Greta Garbo” ou “Esse jeito Garbo de atuar”. Garbo era única e ainda hoje indecifrável.
Para uma análise ainda maior do que era a atriz, tomemos como exemplo seus filmes. Grande Hotel, ganhador do Oscar de 1932, conta a história de um hotel luxuoso de Berlim e seus hóspedes, incluindo uma bailarina famosa, interpretada por Garbo; e um pilantra que tenta roubá-la. A grande questão do filme é a paixão entre o ladrão e a vítima, que acontece em uma noite. Como a maioria dos filmes dessa época, Grande Hotel mostra um amor fulminante com o rosto de Garbo. O afeto que ela cria pelo picareta não se compara às suas cenas melancólicas. Como fã, posso assumir com toda convicção: Garbo apaixonada soa artificial. Seja neste filme, Dama das Camélias, Anna Karenina. Sempre o papel da mulher abandonada que encontra um grande amor.
Barthes compara sua feição com a das artistas posteriores ao seu período, como a sempre Bonequinha de Luxo, Audrey Hepburn. Não analiso a beleza das duas, que é indiscutível, mas a expressão. Hepburn era viva, radiava em qualquer papel, seja como uma bon vivant de Nova York ou a filha de um motorista apaixonada platonicamente pelo homem rico. Seu brilho era natural enquanto Garbo tinha uma luz baixa, obscura e subjetiva. No entanto, as duas fizeram parte do imaginário masculino e inveja feminina.
Essa beleza feminina é mutável. Garbo tinha um jeito reservado, com um rosto forte mas ainda assim carente. Hepburn é sinônimo de luxo, classe e vivacidade. A coisa da mulher admirada mais por suas características do que sua beleza caiu com Sophia Loren, com uma imagem sexy, dotes físico admiráveis e seu ar fatal. Ainda hoje, os ícones femininos são espelhos dessa geração 70: Angelina Jolie e sua boca copiada pela maioria; Pámela Anderson e seios turbinados; Juliana Paes e seu corpo invejável. Muitas, impossível citar todas.
Apesar de todas essas referências, Garbo ainda tem lugar no imaginário das pessoas. Seu rosto forte, seu olhar fulminante e sua risada misteriosa. Em qualquer parte do planeta, seu talento é indubitável e referência para as novas gerações cinematográficas. Única, indiscutivelmente. Ao contrário de sua famosa frase, Garbo não precisa ficar sozinha. No talento, ela está em um nível incomparável, a léguas de distância por seu jeito peculiar de atuar.
Escutando Snow Patrol - Chocolate

segunda-feira, 5 de março de 2007

O começo... do começo




A pergunta paira e não pára: como vivi sem um blog até hoje? A resposta deixo pra esfinge. O problema de tudo é nosso envelhecimento, com ele vem as várias histórias para contar. E como pseudo-jornalista (por enquanto), elas são o que mais tenho. E se não tiver, acho uma.


Semana passada, como tarefa de estágio, tinha de acompanhar um defensor a um programa de debate em que ele seria um dos principais. Para isso, teria a companhia de minha chefe. Isso tudo como parte de um complexo aprendizado. O resultado: fui à la Celine Dion, all by myself (jargões bregas são o ápice de minha vida).


TV Câmara, tudo muito bonito, muito elegante. Me senti no poder mesmo sem ter nenhum, me apresentei aos poucos que me encararam e sentei para aguardar o início do programa. Uma mão me cutuca e pergunta se sou estudante de direito. Era o produtor do programa. Respondo com toda simpatia que me é peculiar, que não, optei pela carreira dos EXTRAs! O homem, ainda insistindo na conversa questiona se não quero participar do programa e me dá um bônus de não precisar fazer nenhuma pergunta (nesse momento, ainda estou na vantagem). Ok, vamos lá, ser figurante durante alguns minutos não vai me fazer mal.


No momento que penso em sentar no auditório, ouço um tsc tsc tsc:


- É aqui no palco.


E eu nem sou Sílvio Santos.


Fiquei receosa, mas perante o desespero do pobre produtor, aceitei. Maldito dia sem maquiagem! Sentada, como todos os outros pseudo-estudantes, começo a observar a gravação. Take um, Take Dois, repete a cena, microfone mais perto da boca, sem pressa, vamos lá. Quase uma hora tensa e sem apoio para a coluna, o bendito acaba. E finalmente escutei o que conversam quando os créditos sobem na nossa televisão ao final de um programa de auditório. Não foram meus 5 minutos de fama, mas sim minha uma hora de pura adrenalina acumulada.






A grande verdade é que não sei aonde esse blog vai dar. Não planejo discutir a relação de Sartre e Beauvoir ou Chopin e Sand. A palavra aqui é expressão; ou pelo menos a idéia...

 
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