terça-feira, 9 de outubro de 2007
História de amor e amizade
Delirado por Laura Maria às 16:00 1 delírios
quarta-feira, 26 de setembro de 2007
O que fazer quando tudo conspira contra?
Delirado por Laura Maria às 17:07 2 delírios
sexta-feira, 14 de setembro de 2007
O amor não arde, queima
Delirado por Laura Maria às 14:44 1 delírios
quinta-feira, 13 de setembro de 2007
Lê meu profile que o albúm foi atualizado
Por motivos de saúde, o precioso café foi cortado da minha vida. Então me contentei com um suco. Sentada, fiquei lendo aquele mundo tão dinâmico, único e feliz que é o da TPM. Fui percebendo que em algumas matérias, o Orkut entrava como referência para alguma coisa. Do tipo: No orkut existem mais de 1000 comunidades sobre fulana; No albúm de Ciclana, a foto que mais chama atenção é tal; O integrante da comunidade da beltrana afirmou que seu novo disco é blá blá blá. Foi quando comecei a me questionar como esse site de relacionamentos tomou posse de minha vida (afinal, mentir é feio) e de mais milhões de pessoas, principalmente brasileiros.
Os sintomas do vício são fáceis de serem diagnosticados. A primeira percepção de que o orkut afeta sua vida é quando em uma conversa com uma amiga, ela diz que está namorando. Aí você pergunta: ele tem profile? Pronto. O problema está lançado. Sua amiga liga e te chama para sair. Você diz que vai levar sua máquina para atualizar seu albúm. Dois. Na sala de aula, o professor lança um comentário sobre tal filósofo. Sem medo de ser ameaçada de morte, você estica seu braço, levanta seu dedo indicador, pede a palavra e diz: Professor, tem uma comunidade no orkut que diz "O que fulano faria".
O site virou um sistema de fichas humanas. Quer saber se seu vizinho está namorando? Orkut. Quer saber do que a pessoa gosta? Orkut. Quer saber se fulana brigou com ciclana? Orkut. Quer saber se beltrana faz apologias ao uso de animais em testes de produtos de beleza? Orkut. Quer aprender a cozinhar? Orkut. O mais assustador é ele ser usado como referência em matérias de revistas. Eu, como um protótipo de jornalista, fico amedrontada com isso. É como se todas as Barsas e enciclopédias, fã-clube de cartinhas, livros de receitas dessem seus lugares a redes como Orkut ou sites de informação como Wikipedia, que acreditem, nem tudo que está lá é verdadeiro. Cientificamente provado.
Em um futuro próximo, ladrões não terão mais fichas criminais, terão profiles com depoimentos marcando seus atos. E as fotos, detento 45125756, blusa listrada enfeitando seu albúm. Qualquer novidade, é só ler seus scraps. Afinal, se o orkut disse, está falado.
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terça-feira, 31 de julho de 2007
Seriam os militares alienígenas?
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quarta-feira, 18 de julho de 2007
Amar é...
Delirado por Laura Maria às 09:46 1 delírios
quinta-feira, 5 de julho de 2007
É a dança dos compromissados
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terça-feira, 3 de julho de 2007
A preferência é singular
Delirado por Laura Maria às 08:45 1 delírios
quarta-feira, 20 de junho de 2007
Freak out
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segunda-feira, 4 de junho de 2007
I'm such a loser
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sexta-feira, 1 de junho de 2007
Vamos filosofar
Delirado por Laura Maria às 15:23 1 delírios
quarta-feira, 23 de maio de 2007
Precisamos de um kit
Meu dia começa 07h30min (e quando digo os minutos, eles são exatos). O comodismo de estudar na cidade onde moro seria um fato positivo, se eu não levasse o mesmo tempo para chegar de quem mora em outro lugar. Isso porque o congestionamento (meu fiel amigo) começa cedo. Bifurcações, faixa da esquerda, luz alta e colando atrás dos veículos, como posso dizer sem ferir o ego dos motoristas, mais lerdos. Quando se está atrasada, a direção defensiva que gastei uma manhã na escolinha para aprender, fica de lado. Assim, aos trancos e barrancos, estou no destino 20 minutos depois.
Mas a saga continua. Exatamente, 13h15min saio para não me atrasar para o serviço. Quando a via se chama Estrutural, vou tranqüila, afinal há espaço para todos. O problema só começa no meio do Eixo Monumental, quando os caminhos alternativos se encontram. O tempo que levei para cruzar toda a Estrutural é o mesmo que gasto no congestionamento da pista. Serviço prestado, é hora de voltar para casa. O desânimo me bate quando já imagino meu fiel amigo me esperando em todas as vias “alternativas” que poderia pegar para chegar em um horário normal em casa: cortando pelo Parque da Cidade, atravessando a W3, indo pelo Eixo. Todas essas pistas estão lotadas. O jeito é encarar. Recomendo um kit básico: música calma, paciência e deixe para pensar no seu dia no congestionamento. Acredite: você terá muito tempo para isso. Eu, dependendo do dia, tenho uma hora para isso, o que é suficiente.
A idéia que tenho é se aqui em Brasília a situação já está caótica, imaginem São Paulo em que até um rodízio de carro lá tem?! Tudo seria mais fácil se os fabricantes de veículos criassem um dispositivo que acionasse uma luz vermelha avisando que o trânsito andou. Assim, poderíamos trabalhar dentro do nosso automóvel. Mas para isso o governo então implantaria uma rede wireless cobrindo toda a capital e baratearia o preço dos notebooks. Todas as rádios fariam um programa de música clássica e pequenas quantidades de calmantes estariam presentes na água potável de Brasília. Enquanto a tecnologia não avança a esse ponto e o governo não toma tais medidas para amenizar o extenso trânsito, o jeito é pegar nosso kit e rumar ao destino final.
Delirado por Laura Maria às 15:38 1 delírios
sexta-feira, 27 de abril de 2007
As pérolas são frias
Greta Garbo, cujo nome já diz tudo, surge na era da ascensão cinematográfica. Um ícone para as mulheres, uma fantasia para os homens. Apesar de toda sua beleza e rico talento, a atriz tinha uma peculiaridade, abordada por Roland Barthes em seu livro Mitologias: um rosto inexpressivo. Um paradoxo para uma atriz que ficou mundialmente conhecida por seu talento. Como conseguiu expressar as emoções bucólicas do cinema da década de 30 e ainda assim ser um mistério quanto aos seus sentimentos? Podemos até padronizar sua característica, como: “Talentosa, mas meio Greta Garbo” ou “Esse jeito Garbo de atuar”. Garbo era única e ainda hoje indecifrável.
Para uma análise ainda maior do que era a atriz, tomemos como exemplo seus filmes. Grande Hotel, ganhador do Oscar de 1932, conta a história de um hotel luxuoso de Berlim e seus hóspedes, incluindo uma bailarina famosa, interpretada por Garbo; e um pilantra que tenta roubá-la. A grande questão do filme é a paixão entre o ladrão e a vítima, que acontece em uma noite. Como a maioria dos filmes dessa época, Grande Hotel mostra um amor fulminante com o rosto de Garbo. O afeto que ela cria pelo picareta não se compara às suas cenas melancólicas. Como fã, posso assumir com toda convicção: Garbo apaixonada soa artificial. Seja neste filme, Dama das Camélias, Anna Karenina. Sempre o papel da mulher abandonada que encontra um grande amor.
Barthes compara sua feição com a das artistas posteriores ao seu período, como a sempre Bonequinha de Luxo, Audrey Hepburn. Não analiso a beleza das duas, que é indiscutível, mas a expressão. Hepburn era viva, radiava em qualquer papel, seja como uma bon vivant de Nova York ou a filha de um motorista apaixonada platonicamente pelo homem rico. Seu brilho era natural enquanto Garbo tinha uma luz baixa, obscura e subjetiva. No entanto, as duas fizeram parte do imaginário masculino e inveja feminina.
Essa beleza feminina é mutável. Garbo tinha um jeito reservado, com um rosto forte mas ainda assim carente. Hepburn é sinônimo de luxo, classe e vivacidade. A coisa da mulher admirada mais por suas características do que sua beleza caiu com Sophia Loren, com uma imagem sexy, dotes físico admiráveis e seu ar fatal. Ainda hoje, os ícones femininos são espelhos dessa geração 70: Angelina Jolie e sua boca copiada pela maioria; Pámela Anderson e seios turbinados; Juliana Paes e seu corpo invejável. Muitas, impossível citar todas.
Apesar de todas essas referências, Garbo ainda tem lugar no imaginário das pessoas. Seu rosto forte, seu olhar fulminante e sua risada misteriosa. Em qualquer parte do planeta, seu talento é indubitável e referência para as novas gerações cinematográficas. Única, indiscutivelmente. Ao contrário de sua famosa frase, Garbo não precisa ficar sozinha. No talento, ela está em um nível incomparável, a léguas de distância por seu jeito peculiar de atuar.
Delirado por Laura Maria às 15:10 0 delírios
segunda-feira, 5 de março de 2007
O começo... do começo
Delirado por Laura Maria às 21:14 2 delírios