quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

A super valorização do que não merece ser super valorizado

Depois de um longo período sem postar (deixo claro que não por falta de assunto, mas pelo inevitável tempo mesmo), demorei muito tempo para decidir qual post abriria meu ano, este calendário tão meu que eu decido quando começa ou termina. Enfim, sempre comento com uma amiga que existem coisas que são super valorizadas, ou seja, não merecem toda a extravagância que têm. E é meu dever alertá-los, zilhões de leitores, que há concordâncias e discordâncias. Críticas, é só escreverem no espaço do leitor logo abaixo.



  • 2001 - Uma Odisséia no espaço: Ok, tenho que concordar que Kubrick teve toda uma relevância cinematográfica por trás quando criou o filme. Mas macacos por macacos, por que não Bonjour Tristesse de Otto Preminger? O primeiro filme a mesclar P&B e colorido e baseado em um dos livros mais bacanas de Françoise Sagon. Aquela coisa do som, da vida fora da terra, dos primórdios é muito, muito legal quando 2001 for o último filme da terra.

  • Dan Brown - É até bacana uma pessoa que você tinha certeza que não lia absolutamente nada, nem G1, dizer que gosta de Dan Brown. Quase uma descoberta arqueológica. Dan Brown é uma daqueles autores que você não precisa ler para ter certeza que bom não é. Eu juro que até tentei, cheguei nas críticas páginas 20 e pouco e não consegui. Depois pensei: vou apelar para o filme, talvez o problema seja o livro, não a história. Ai, engano meu...

  • Maria Rita - Legal. Filha de uma cantora incomparável, ser do estilinho new-bossa com baladinhas de contexto, ter uma voz agradável. Legal mesmo, para a filha dela. Não canso de ver e ler entrevistas com ela e imagino qual é o tipo de pessoa que escuta suas músicas. Ela é irritante, tenho de confessar, fãs de Maria Rita. Separar o artista do seu trabalho funciona muito bem na teoria, mas vai praticá-lo, maninho. Não funciona. Saber que sua mãe é Elis Regina é o "quadro que dói mais".

  • Oscar - Meu maior sonho é um dia conhecer alguém que faça parte do júri da Academia. Juro. A primeira pergunta seria o critério de avaliação deles. Eles devem avaliar por região, ou melhor, Estados Unidos ou de fora. Se sim, ponto. Se não, nem entra. É simples assim. Por isso filmes vencedores que critiquem o american way of life impressiona, como Crash - No Limite. E eu ainda me questiono. Mas a coisa toda do Red Carpet, eu tenho que assumir, que é muito divertido.

Essa lista ainda é longa, muito longa. Mas sou adepta ao jornalismo de fácil comunicação, que não canse suas vistas, caro leitor.

 
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