terça-feira, 3 de julho de 2007

A preferência é singular


Estou tendo overdose de Marilyn Monroe, sem a ambiguidade do termo. Com um box dos filmes dela e tempo de sobra, o que mais faço é assistir todas suas obras. E tudo aquilo me encanta. Qual mulher não gostaria de ter seu charme, elegância e beleza? Sem despeito, eu assumo. Não pelo fato de ser loira e, ao contrário do que todos dizem, os homens não preferem as loiras. Pelo menos em seu filme. Pensei que uma mulher daquela época jamais desbancaria todo o trabalho de Marilyn. No entanto, Jane Russel, interpretando sua melhor amiga Dorothy, conseguiu superá-la em "Os Homens Preferem as Loiras". É uma pena que nem todos tenham a oportunidade de assistí-lo e quebrar esse tabu proposto na sociedade.

Nós somos únicas. Falar de todas nossas qualidades não caberia neste blog. Mas todas, sem exceções, são diferentes. Existem aquelas que são o estereótipo do sexo frágil: carente, carinhosa, chorona, irritada, difícil. E há aquelas que fogem desses conceitos, são as mulheres de pulso. São feministas femininas. Afinal, o que adianta lutar pela separação dos sexos se dependemos um do outro?

Os homens são essenciais. Não só para resolver os problemas do carro ou trocar uma lâmpada. Nossas diferenças é que nos apaixonam. As físicas, com suas costas largas, mãos grandes e rosto singular. As emocionais, quando expõem o lado racional das coisas, o jeito de ser amigo (não competitivo, ao contrário de nós, mulheres), a dificuldade de demonstrar afeições e quando isso acontece, o fazem de uma forma que jamais imaginaríamos que ele seria capaz. Sim, também levaria horas para descrever cada singularidade masculina que faz de nós, mulheres, nos apaixonarmos tão rapidamente e idealizarmos o príncipe com seu cavalo branco e um buquê de margaridas em seus braços.

Lorelei nos prova isso. Com sua busca insaciável por diamantes (eternizada por "Diamonds are a girl best friend") e homens ricos, esqueceu-se do amor. Tanto é que quem descobre o verdadeiro sentido da palavra é sua amiga Dorothy. Independente de amarelo, preto, castanho ou vermelho, sua essência é que te faz mulher. E que isso nos sirva como lição, amigas.

1 delírios:

Joceline Gomes disse...

Acho que essa história de "eles preferem as loiras" vem dos EUA, porque, afinal, lá existem zilhões de loiras, assim como no Brasil existem as mulatas. Mas nós, como boa colônia cultural que somos importamos (também) esse jargão e fizemos nossas mulatas pintarem o cabelo de loiro e virarem aquelas aberrações: mulata, cabelo e pêlos loiros e lente verde. Nem numa sociedade miscigenada como nossa nasceria um trem assim. Mas elas estão aí, rebolando pelas ruas em seus saltos de madeira.
Enfim, na questão "sexo oposto", gosto definitivamente não se discute.

 
template by suckmylolly.com : background by Tayler : dingbat font TackODing