quarta-feira, 18 de julho de 2007

Amar é...


Engraçado como o amor muda de pessoa para pessoa. Em outras palavras, o significado que ele tem para mim não é o mesmo que para uma amiga. E isso ficou comprovado em um rápido diálogo. Aniversário de amiga, namorado da irmã cantando ao vivo baladinhas brasileiras românticas:


- Gente, mas é lindo um cara cantar para você. Imagine compor!

- Eu não acho... Além do mais, meu namorado me deu um buquê, uma aliança...


Sim, fiquei pasma na hora. Conhecia esse lado mercenário da pessoa, mas não no amor. Ele é muito mais do que isso. Ele é fogo que arde sem se ver, indubitavelmente. No meu papel de mocinha da história, jamais trocaria uma carta com confissões apaixonadas por uma aliança. Ou mesmo um buquê de rosas vermelhas que, expondo um lado bem pessoal, estão meio batidas. Por que não margaridas, girassóis, lírios? Flores alegres. O amor é alegre.


I agree, love is also pain. Quando ele não é correspondido ou é platônico, dói. E muito. Dói você ver a pessoa e não conseguir tocá-la da forma como queria, dói querer ligar e não conseguir ou mesmo não poder, dói esperar um sinal positivo e ele não vir, dói sonhar com a pessoa imaginando um happy end e nunca tê-lo, dói querer tentar alguma coisa e o medo não permitir. Esse é um tipo de amor que te faz desistir de ter alguém por muito tempo. Natural, qualquer ser humano sente isso, não é um privilégio só das mulheres.


Por outro lado, quando você encontra a pessoa certa achou o pote de ouro no final do arco-íris. Os sonhos agora são permitidos, já que você pode concretizá-los. Ligar é quase um direito seu. Sentí-lo perto é uma obrigação. Sim, como todo a crueldade da realidade, mais tarde virão as divergências, as brigas, os ciúmes. But love still shines!


Isso é praticamente um texto poético, mas não tem nenhuma outra coisa que eu queira falar. Let's share love, por mais que seja difícil e doloroso. Neste aspecto, merecemos ter um pouco de Poliana dentro de nós para acreditarmos que poderemos vivenciá-lo como Yoko e Lennon, Lampião e Maria Bonita, Eva e Juan Domingo Perón, Elvis e Priscilla. Ele existe, mesmo fora das telas. Provavelmente relendo este texto daqui alguns anos, me arrependerei amargamente de minhas palavras. Por enquanto, as tento viver. E, como uma tarefa árdua, aplicá-las na vida fora da tela de um computador. E que Beatles finalizem:

"Don't need to be alone.

No need to be alone.

It's real love.

It's real."

1 delírios:

Marcelo disse...

Laurinha é 10. Já esta fazendo algum livro? ehehe

Flw, abraços.

 
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