Mais de dois meses sem postar absolutamente nada. I miss it all... Mas sabem como é, vem as férias, com ela o ócio; com o final delas as aulas e com essas os trabalhos. E incluído totalmente de graça no cardápio da faculdade: as dúvidas, incertezas e loucuras.
Imagino que esse momento (crucial) de um curso deve ser difícil para mais da metade dos estudantes. Estou no meu penúltimo semestre e ainda não tenho idéia do que fazer da vida. E olha que desde pequena penso muito nisso. Já passei pela idéia de caixa de supermecado, bombeira, veterinária, administradora, publicitária e, finalmente, jornalista. E é trágico como mesmo ao final de um curso ainda bate a insegurança, aquela coisa do "será que é isso mesmo?", "seria eu uma jornalista?". Pois é, tenho tempo suficiente para pensar nas respostas e até agora não cheguei a nenhuma conclusão.
Mas como boa guardiã do bem, tenho Planos B. E acreditem, sempre precisamos dele. Eu só tenho a agradecer o leque de opções que essa área (que vos remete) tem a oferecer.
- Não nasci de forma alguma para lecionar. Descobri isso quando brincava de escolinha aos 9 e ao ensinar minha mãe a mexer no computador. Mas ainda assim o Mestrado sempre é uma opção.
- Manter as notas com uma média boa me rende chances de estudar no exterior. Mais um Plano B que talvez possa funcionar com concorrentes fracos e um dinheiro de sobra no bolso.
- Arrumar um emprego indicado não chega a ser uma opção pois para isso dependo de um aquário, mas vas-y, um dia pode acontecer.
- Pós-graduações são ótimas para aquelas pessoas que não arrumaram emprego ao se formarem. É sempre uma justificativa para o desemprego. Também é viável.
- Posso também ser professora de inglês, mas essa opção entra dentro da primeira que justificaria um provável fracasso profissional.
- E, claro, temos que ter nossos planos mirabolantes. Talvez uma carreira artística, um vídeo bem produzido para o Big Brother; uma chance no programa do Raul Gil; uma participação no Vai dar Namoro com algum famoso bonitinho; ser coadjuvante em algum programa regional, etc.
Como podem perceber, eu posso estar inativa, ser uma freela devagar, mas se tem uma coisa que eu não faço é descartar opções. E, obrigada, Max Gehringer.
Foto: http://artfiles.art.com/images/-/Karen-Watts/My-Despair-Poster-C12180059.jpeg
1 delírios:
O lance é não ficar parada.
Se não estiver com cabeça pra já procurar emprego, então encara logo uma pós-graduação.
Ou, se for mesmo querer ficar em Brasília, recomendo fortemente a fazer concursos =)
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